ASSOCIADA FUNDADORA
Daniele Cardani – Vice-presidente de Linha Marrom e diretor de planejamento estratégico da SEMP TCL.
Conectados: Sendo uma das associadas fundadoras da Eletros, como se pode avaliar a contribuição da associação para o desenvolvimento do setor ao longo desses anos?
Daniele: Em 1994, um grupo de empresas importantes do setor de eletroeletrônicos de consumo sentiu a necessidade de ter voz própria e de se unir na defesa de interesses comuns, aumentar a interação com governos, em todos os seus níveis, órgãos reguladores e outros setores da sociedade.
Desde então, diversas decisões foram tomadas para melhorar o ambiente de negócios, proporcionar competitividade à indústria nacional e ajudar a criar ambiente para trazer ao país, ou aqui desenvolver, tecnologias de ponta.
Conectados: O senhor pode destacar as agendas mais importantes desenvolvidas pela Eletros, que resultaram em processos que tiveram impacto positivos e contribuíram para o desenvolvimento das operações de sua empresa?
Daniele: É impossível enumerar todas, mas, para exemplificar, citaria algumas nas quais tive o prazer de participar:
Em 1991: a mudança dos critérios de índice de nacionalização para processo produtivo (PPB) que, mesmo não sendo perfeito, eliminou distorções e entraves à produção local que eram gigantescos à época.
Em 2003: a unificação dos critérios de incentivos fiscais na ZFM, vinculando-os aos produtos e não a empresas específicas.
Atualmente: a agilidade, a eficiência e habilidade em conciliar nas suas interlocuções as necessidades de todos os associados, independentemente de estarem em zonas incentivadas ou não.
Conectados: Quais os próximos passos para a Eletros manter sua influência no setor industrial nos próximos anos?
Daniele: Da mesma forma como sempre evoluiu, agora também a ELETROS deve continuar a se reinventar e se adaptar às necessidades dos associados dentro do ambiente que nos cerca.
Estamos neste momento em um desses processos, ajustando e até mesmo reescrevendo nossa estrutura e nossos processos, incrementando a interlocução nos poderes Executivo e Legislativo, principalmente nas esferas Federal e Estadual. Essa nova diretriz também envolve os órgãos de normatização e controle.
O objetivo é cada vez mais permitir que a voz da indústria seja considerada e, principalmente, respeitada.